Ilustração realista de médicos e pacientes em clínica oncológica discutindo diagnóstico e prevenção do câncer, ambiente moderno, cenas de exames e cuidados humanizados

O câncer mexe com a vida de qualquer pessoa. De repente, tudo muda: desde a forma como enxergamos nosso corpo até a preocupação com o dia a dia. E sabe, talvez por isso, entender melhor sobre os tipos de câncer mais comuns, seus sinais, como prevenir e como diagnosticar seja um caminho importante para cuidar de nós mesmos — e de quem amamos.

A informação é o melhor ponto de partida.

Conversar sobre câncer, especialmente no contexto brasileiro e da América Latina, é olhar para uma realidade em transformação. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, em 2022 foram identificados mais de 4,2 milhões de novos casos só nas Américas. E tem um detalhe: especialistas preveem um aumento de 60% desse número até 2045.

A Dra. Nayara Zortea Lima e profissionais como ela buscam mostrar que a abordagem precisa ser humana e personalizada, entendendo que cada paciente tem sua jornada e seus desafios físicos e emocionais. E isso vale para qualquer diagnóstico, dos mais frequentes ao mais raro.

O que é câncer mesmo?

Câncer é um nome dado a um grupo de mais de cem doenças caracterizadas pelo crescimento desordenado de células no corpo. Essas células podem invadir tecidos e até se espalhar para outros órgãos. Às vezes parece que surge do nada, mas não é bem assim. A doença é multifatorial, o que quer dizer que surge a partir da interação entre vários fatores de risco e, ocasionalmente, da sorte (ou azar) genética.

Nem sempre é fácil acreditar numa definição tão simples, mas sim, câncer nada mais é do que células que cresceram diferente do normal e escaparam de todos os mecanismos de controle natural do nosso organismo.

Por que o câncer acontece?

Se alguém te dissesse que é possível evitar até um terço dos casos de câncer apenas mudando alguns hábitos, você acreditaria? Pois é isso que dados da OPAS mostram.

  • Tabagismo: Continua sendo o maior vilão. Fumar (ou conviver com quem fuma) está relacionado a tumores de pulmão, boca, garganta, bexiga, pâncreas, entre outros.
  • Consumo exagerado de álcool: Também aumenta o risco, especialmente de tumores de fígado, esôfago e estômago.
  • Alimentação não saudável: Dietas ricas em gorduras, açúcares e pobres em fibras colaboram para o surgimento de câncer colorretal, mama, estômago.
  • Exposição solar inadequada: Expor-se ao sol sem proteção, principalmente nos horários mais perigosos, favorece o câncer de pele.
  • Fatores genéticos e hereditários: Nem sempre é possível mudar, mas saber do próprio histórico familiar ajuda muito na prevenção e no diagnóstico precoce.
  • Infeções crônicas: Vírus como o HPV e hepatite B/C estão relacionados a tumores cervical, oral e de fígado.

É verdade que às vezes não temos controle sobre tudo que pode desencadear o câncer, mas há muitos pontos em que podemos agir.

Os tumores mais recorrentes no Brasil e América Latina

Quando falamos dos cânceres que mais aparecem por aqui, os dados ajudam a orientar políticas públicas e decisões de saúde. Um relato do Lavoisier frisa que o câncer de pele não melanoma é o mais comum entre brasileiros, mas não é só ele.

Pele: o mais prevalente de todos

Segundo o Blog da Geap, o câncer de pele não melanoma corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos no Brasil. Geralmente apresenta-se como lesões, manchas ou feridas que não cicatrizam, mudam de cor ou aumentam de tamanho. Surge, principalmente, em áreas expostas ao sol. Um daqueles casos em que o espelho pode ser um aliado na identificação precoce.

Dermatologista examina lesão na pele de paciente idoso Mama: preocupação que salva vidas

De acordo com a Oncologia D’Or, o câncer de mama aparece em segundo lugar no Brasil, com mais de 74 mil novos casos por ano. É o tumor mais frequente em mulheres. O autoexame das mamas é importante, mas a mamografia é quem realmente identifica alterações pequenas e precoces. Sinais como caroços, mudanças na pele ou no formato e saída de líquido pelos mamilos merecem atenção.

Próstata: atenção à saúde do homem

Muitos homens relutam em procurar ajuda, o que atrasa o diagnóstico. O câncer de próstata está entre os mais comuns e costuma dar poucos sintomas no início. Com a evolução, sintomas como dificuldade ou dor para urinar, vontade frequente de ir ao banheiro à noite e sensação de esvaziamento incompleto são possíveis alertas. O exame de PSA (antígeno prostático específico) e o toque retal podem detectar o problema bastante cedo.

Colorretal: influência do estilo de vida

Câncer de intestino grosso, reto ou do cólon é cada vez mais frequente. Relaciona-se com alimentação pobre em fibras, rica em gordura, obesidade e sedentarismo. Sinais? Alteração abrupta do hábito intestinal, sangue nas fezes, perda de peso sem explicação e dor abdominal persistente. O exame de colonoscopia é fundamental para flagrar lesões antes de virarem câncer.

Equipe médica realiza colonoscopia em paciente em centro cirúrgico Estômago: sintomas que confundem

Apesar de ter reduzido a incidência nas últimas décadas, o câncer de estômago ainda é expressivo. O risco aumenta na presença do Helicobacter pylori (bactéria do estômago), dieta com muitos embutidos e álcool, e tabagismo. Os sintomas dificilmente aparecem logo no início: perda de apetite, enjoo, sensação de estômago cheio e perda de peso são comuns mais tarde — e podem confundir com outros problemas do trato digestivo.

Colo do útero: prevenção disponível

Protagonista entre mulheres jovens, o câncer de colo do útero está fortemente relacionado ao vírus HPV. O exame preventivo (Papanicolau) e a vacinação contra o HPV são grandes aliados nesse caso. Sintomas como sangramento fora do período menstrual, dor durante as relações e corrimento vaginal persistente são motivos para buscar orientação médica.

Pulmão, fígado, pâncreas: diferentes, porém fatais

O UOL VivaBem elenca que cânceres de pulmão, colorretal, esôfago, pâncreas, fígado, mama e estômago lideram os índices de mortalidade. O câncer de pulmão é o que mais mata, muitas vezes passando despercebido até estar em estágio avançado. Tosse persistente, falta de ar, dor no peito e escarro com sangue nem sempre são valorizados no início.

Sinais e sintomas: quando ficar atento

Pequenas mudanças podem dizer muito.

Nem sempre dor é sintoma. Às vezes, o câncer começa em silêncio total. Outros sinais que podem aparecer:

  • Feridas que não cicatrizam
  • Manchas que mudam de cor, forma ou tamanho
  • Caroços ou nódulos em qualquer parte do corpo
  • Perda de peso repentina e sem motivo aparente
  • Cansaço constante e falta de energia
  • Tosses persistentes ou rouquidão prolongada
  • Sangramentos incomuns, como nas fezes ou urina
  • Dificuldade para engolir ou sensação de algo preso na garganta
  • Mudanças no hábito intestinal ou urinário

Claro, nem todo sintoma é sinônimo de câncer. Mas prolongados por mais de duas semanas, principalmente em quem tem fatores de risco, merecem investigação.

Diagnóstico: agir rápido muda tudo

Se há uma coisa que pode mudar o rumo de toda história de câncer, é o diagnóstico precoce. Segundo a OPAS, detectar o tumor em fases iniciais aumenta muito as chances de cura ou controle da doença.

Cada tipo de câncer tem um caminho próprio para ser identificado. Veja alguns exemplos:

  • Mamografia: indicado para mulheres a partir dos 40 anos para identificar tumores mamários.
  • Papanicolau: para mulheres de 25 a 64 anos, buscando lesões pré-cancerosas no colo do útero.
  • Colonoscopia: para adultos acima de 50 anos, visando detectar pólipos no intestino.
  • PSA e toque retal: para homens acima de 50 anos, rastreando o câncer de próstata.
  • Exame dermatológico: verificando pintas e lesões suspeitas na pele.
  • Tomografias e exames de imagem: úteis em vários contextos, especialmente pulmão, fígado e pâncreas.
O exame pode ser só uma rotina, mas pode salvar sua vida.

O que a Dra. Nayara Zortea Lima defende é claro: quanto antes se descobre, maiores as chances. Não é exagero. A informação protege e muitas vezes até livra do tratamento mais agressivo, como cirurgia ou quimioterapia.

Prevenção: atitudes que fazem diferença

Parece repetitivo ouvir falar de alimentação saudável, atividade física e evitar cigarros, não é? Mas são exatamente estas ações as que mais contribuem para reduzir o risco de desenvolver as formas mais comuns de câncer, como indica a pesquisa do Lavoisier.

  • Evitar tabaco e ambientes com fumaça
  • Consumir álcool com moderação ou evitar
  • Manter alimentação rica em frutas, verduras, legumes e fibras
  • Reduzir embutidos, alimentos processados e industrializados
  • Praticar exercícios ao menos três vezes por semana
  • Usar protetor solar diariamente e evitar exposição ao sol entre 10h e 16h
  • Vacinar-se contra HPV e hepatite B
  • Amamentar, quando possível, pois há redução do risco de câncer de mama
  • Manter o peso saudável
  • Realizar exames de rotina e participar de campanhas de rastreamento

A prevenção não é só individual. É coletiva também. Políticas públicas, campanhas de vacinação, leis de restrição ao tabagismo, rastreamento organizado — tudo isso impacta o cenário. E impacta para melhor.

Políticas públicas e iniciativas regionais

O combate ao câncer não depende só das escolhas particulares de cada pessoa. As políticas de saúde, ampliação de acesso aos exames e ações educativas são determinantes. O Brasil, por exemplo, tem um Sistema Único de Saúde com protocolos de rastreamento de colo do útero, mama, próstata e pele em todo território nacional.

A vacinação contra o HPV e hepatite B muda o destino de uma geração. As campanhas do Outubro Rosa, Novembro Azul e Dezembro Laranja aproximam o tema do cotidiano, aumentam a procura por exames e ajudam a salvar muito mais vidas.

Cartaz informativo sobre prevenção do câncer em posto de saúde A OPAS insiste que cerca de um terço dos casos de câncer poderiam ser evitados, apenas gerindo fatores de risco e facilitando o acesso à prevenção e à informação. Isso mostra por que se fala tanto na importância de investir em políticas públicas e educação em saúde.

Como os dados epidemiológicos mudam as estratégias

Números ajudam a enxergar onde agir. Por exemplo, observando que o câncer de pulmão diminuiu entre os homens após leis mais duras sobre o cigarro, mas cresceu entre mulheres devido à entrada tardia no hábito de fumar.

Os índices de câncer de mama aumentaram, porém, a mortalidade caiu, em parte pelo diagnóstico precoce e maior acesso à mamografia. O câncer de colo de útero vem sendo reduzido aos poucos, reflexo direto da ampliação do Papanicolau e da vacinação contra HPV.

Gráfico mostra queda na mortalidade por câncer em mulheres após campanhas de exame Esses resultados não aparecem do dia para a noite. São fruto de uma teimosia coletiva de não abandonar os exames, de mudar hábitos e buscar informação, tanto nos consultórios quanto em campanhas públicas.

Conclusão

Câncer é assunto sério, mas precisa ser enfrentado com informação, acolhimento e prevenção. Mesmo com tantos tipos diferentes, os tumores mais comuns têm sintomas que podem ser percebidos, têm prevenção ao alcance de grande parte das pessoas e têm diagnóstico cada vez mais sofisticado — se buscado na hora certa.

A abordagem humana da Dra. Nayara Zortea Lima mostra que, ao lado da ciência, o cuidado e o acolhimento são fundamentais em todas as etapas. O apoio e o esclarecimento à família também fazem toda diferença.

O cuidado começa na prevenção, mas continua na escuta e no compromisso em cada consulta.

Marque sua consulta, busque apoio, tire dúvidas sobre prevenção e screening. Escolha um atendimento que siga o caminho do conhecimento com empatia, respeitando seu momento e suas necessidades. Conheça os serviços e a proposta da Dra. Nayara Zortea Lima. O melhor cuidado é o informado e acolhedor.

Perguntas frequentes sobre os tipos de câncer mais comuns

Quais são os cânceres mais comuns?

No Brasil, os cânceres de pele (especialmente o tipo não melanoma), mama, próstata, colorretal, pulmão, estômago e colo do útero figuram entre os mais diagnosticados. A lista pode variar ao longo dos anos, segundo informações do Blog da Geap e de outras fontes oficiais. Cada tipo tem fatores de risco e estratégias de prevenção distintas.

Como identificar sintomas de câncer comuns?

Os sintomas mais frequentes incluem caroços, mudanças em manchas ou pintas, perda de peso sem motivo, sangramentos incomuns, tosse ou rouquidão persistente e mudanças no hábito intestinal ou urinário. Muitos desses sintomas podem ser confundidos com problemas menos graves, mas a persistência por algumas semanas justifica procurar avaliação médica, principalmente em grupos de risco.

Quais exames detectam câncer precocemente?

Para cada tipo de câncer, há exames específicos de rastreamento: mamografia para câncer de mama, Papanicolau para colo do útero, colonoscopia para colorretal, PSA e toque retal para próstata, exame dermatológico para pele. Outras ferramentas de imagem, como tomografia, podem ser usadas para pulmão e fígado. O rastreamento regular é um dos maiores aliados do diagnóstico precoce.

Como prevenir os principais tipos de câncer?

Evitar cigarro e álcool, manter alimentação saudável com muitas fibras e vegetais, praticar atividade física, manter peso adequado e restringir exposição ao sol ajudam bastante. Para alguns tipos, como câncer do colo do útero e fígado, a vacinação (contra HPV e hepatite B) é fundamental. Amamentar também reduz o risco de câncer de mama. Fazer exames de rotina complementa os cuidados.

Onde buscar tratamento para câncer no Brasil?

O tratamento pode ser iniciado tanto no sistema público (SUS) quanto em serviços privados, sempre orientado por médicos oncologistas. O SUS oferece linhas de cuidado estruturadas para tumores como mama, colo uterino, próstata, pele e colorretal. Profissionais como a Dra. Nayara Zortea Lima agregam acolhimento, personalização e informação durante todo o processo, desde o diagnóstico até o suporte emocional e reabilitação.

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Nayara Zortea

SOBRE O AUTOR

Nayara Zortea

Dra. Nayara Zortea Lima é médica oncologista dedicada ao cuidado integral de adultos diagnosticados com câncer. Ela se destaca por sua abordagem humanizada, foco na qualidade de vida e atenção às necessidades individuais de cada paciente. Com experiência em práticas complementares e suporte emocional, Dra. Nayara acredita no acolhimento, na escuta ativa e no diálogo transparente para o desenvolvimento de planos terapêuticos personalizados.

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