Entender as opções para lidar com um diagnóstico oncológico pode ser confuso, às vezes assustador. Quando surge a questão de como é o tratamento de câncer, o caminho é repleto de etapas, decisões e necessidades diferentes para cada pessoa. Ao longo desse texto, vamos conversar sobre as sete principais modalidades terapêuticas, suas vantagens, limites, e como elas se encaixam no cuidado mais humano e personalizado, como o que a Dra. Nayara Zortea Lima coloca em prática.
O papel do diagnóstico precoce e da escolha do tratamento
Antes de falar dos métodos de tratamento, vale uma pausa para reconhecer a relevância do diagnóstico precoce. Quanto antes se identifica o câncer, maiores as chances de sucesso das intervenções, menores os riscos e melhor a qualidade de vida do paciente. Tecnologias inovadoras, como exames genéticos e imagens de alta definição, ajudam a buscar o tumor em fases iniciais e orientar o melhor plano de cuidados.
Na prática clínica atual, dificilmente uma única técnica resolve tudo. Frequentemente, há uma combinação de abordagens, respeitando as necessidades individuais do paciente. Uma escolha delicada e individual, sempre guiada por equipes multidisciplinares e pelo acompanhamento atento, como propõe a Dra. Nayara Zortea Lima.

Sete tipos de tratamento de câncer e como funcionam
Cirurgia oncológica: retirando o tumor
A cirurgia é, em muitos casos, a primeira linha de ação. O objetivo é remover o máximo possível do tumor, seja numa operação ampla ou em procedimentos menos invasivos. A definição depende do tipo de câncer, localização, estágio e condições do paciente. Avanços recentes, como a cirurgia minimamente invasiva e a robótica, permitem cortes menores, recuperação mais rápida e menos complicações.
Passos básicos incluem:
- Avaliação pré-operatória
- Planejamento detalhado (como vai ser a incisão, margens de segurança, acompanhamento por imagem)
- Retirada do tumor (e, se necessário, de linfonodos próximos)
- Recuperação e monitoramento pós-cirúrgico, incluindo reabilitação
Nem sempre a cirurgia elimina toda a doença. Algumas vezes, complementa-se a abordagem com radioterapia ou quimioterapia, para garantir melhores resultados.
Radioterapia: precisão contra as células tumorais
A radioterapia utiliza radiação para destruir ou impedir a multiplicação das células cancerígenas. Existem dois principais métodos:
- Radioterapia externa: um aparelho direciona feixes de radiação exata sobre o local do tumor
- Braquiterapia: material radioativo é colocado internamente, próximo ao câncer
Pode ser indicada como tratamento principal, para encolher tumores antes da cirurgia ou reduzir riscos de recidiva, ou ainda para aliviar sintomas, caso o câncer esteja avançado.
Um planejamento preciso é o segredo da radioterapia bem feita.
Efeitos colaterais mais frequentes envolvem fadiga, irritação na pele e desconfortos variados, quase sempre controláveis.

Quimioterapia: ação sistêmica no combate ao câncer
A quimioterapia envolve medicamentos, em geral intravenosos, que viajam pelo corpo e atacam células de rápida multiplicação. Ela pode ser usada isoladamente ou combinada com outros métodos, dependendo do tipo de tumor, estágio e resposta esperada.
O processo segue etapas organizadas:
- Consulta detalhada e planejamento, considerando exames, função renal e hepática
- Aplicação dos medicamentos em ciclos (dias de medicação e intervalos para recuperação)
- Acompanhamento constante para checar efeitos colaterais, adaptação de dose e resposta ao tratamento
Entre os efeitos colaterais, estão queda de cabelo, náusea, fadiga, alterações no sangue. Cada paciente sente de forma diferente, e há bastante suporte para atenuar esses sintomas.
Imunoterapia: fortalecendo o sistema imunológico
Esse tratamento ajuda o próprio sistema de defesa a reconhecer e combater as células tumorais. Os novos medicamentos bloqueiam mecanismos usados pelo câncer para “se esconder”. É menos agressivo do que a quimioterapia tradicional em muitos casos, e pode ser associado a outros métodos.
Especialmente útil em tumores como melanoma, câncer de pulmão e nos rins, mas vêm sendo estendidos para outros tipos. Os efeitos colaterais geralmente estão ligados à ativação exagerada das defesas do corpo e podem aparecer como inflamações em órgãos.
Terapia alvo e terapia hormonal: precisão e bloqueio de sinais
A terapia alvo prioriza atacar proteínas específicas presentes nas células tumorais, poupando tecidos normais. Já a terapia hormonal atua em tumores que dependem de hormônios para crescer, como mama e próstata, reduzindo ou bloqueando sua atuação.
Ambas são geralmente indicadas em casos selecionados, levando em conta exames detalhados e o perfil biológico do câncer.

Terapia celular CAR-T: reprogramando as células de defesa
A terapia CAR-T modifica geneticamente linfócitos do próprio paciente para atacar o câncer. O método se destaca em casos de leucemias e linfomas agressivos, após falha de outros tratamentos. Ainda enfrenta desafios para tumores sólidos, mas traz resultados surpreendentes em câncer hematológico.
O procedimento é bem definido:
- Coleta dos linfócitos do paciente
- Modificação genética em laboratório
- Multiplicação e reintrodução no organismo
- Monitoramento intensivo pós-infusão
Efeitos colaterais incluem febre e reações inflamatórias, exigindo acompanhamento rigoroso.
Transplante de medula óssea: renovando as células do sangue
O transplante é mais comum em cânceres do sangue, como leucemias e linfomas, especialmente após altas doses de quimioterapia. Existem o alogênico (de doador compatível) e o autólogo (do próprio paciente). Após eliminar células doentes com tratamentos intensivos, implantam-se células novas e saudáveis na medula óssea, propiciando a regeneração do sistema sanguíneo. Veja explicação detalhada sobre os tipos e uso do transplante.
É um processo delicado, com risco de rejeição e infecção, mas que pode ser decisivo na busca pela cura em determinados casos.
Cuidado paliativo: foco na qualidade de vida
Mesmo que o tratamento não tenha fins curativos, a atenção contínua ao alívio de sintomas, ao conforto e ao apoio emocional se faz fundamental. Os cuidados paliativos visam controlar dor, falta de ar, ansiedade e sintomas diversos, garantindo dignidade e bem-estar ao paciente em qualquer fase do câncer.
Viver o presente com conforto e apoio pode transformar o dia a dia do paciente e da família.
O acompanhamento multidisciplinar e humanizado
Não se trata apenas de escolher uma técnica; cada passo do tratamento do câncer exige o envolvimento de uma equipe multiprofissional: médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais. O acompanhamento humanizado, como é praticado pela Dra. Nayara Zortea Lima, valoriza cada pessoa e cada história. Isso impacta no prognóstico, na aceitação do tratamento, no manejo de efeitos colaterais, na adesão à terapêutica e no apoio à família. Experiências em grandes centros oncológicos mostram a diferença do cuidado integral.
Os efeitos colaterais e o suporte social e emocional
Medos, incertezas e angústias são comuns para quem enfrenta o câncer. Lidar com efeitos colaterais físicos e abalos emocionais faz parte da rotina. Daí a relevância de suporte psicológico, grupos de apoio, atendimento social e vínculo humanizado, capaz de trazer segurança ao paciente e à família em toda a trajetória.
Conclusão
A pergunta sobre como é o tratamento de câncer não se responde de forma única. São várias ferramentas disponíveis, cada uma com seu passo a passo, benefícios, limitações e indicações diferentes para cada pessoa. O segredo está em alinhar tecnologia, conhecimento médico e acolhimento. Se você busca um cuidado mais humano e personalizado, convidamos a conhecer o trabalho da Dra. Nayara Zortea Lima e agendar seu atendimento, garantindo atenção verdadeira a cada detalhe da sua jornada contra o câncer.
Perguntas frequentes
Quais são os tipos de tratamento de câncer?
Os tratamentos de câncer mais utilizados incluem cirurgia oncológica, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia, terapia alvo, terapia hormonal, transplante de medula óssea e terapia celular CAR-T. A escolha depende do tipo e estágio do tumor, além das condições do paciente. Muitas vezes, há a combinação de dois ou mais métodos.
Como funciona a quimioterapia passo a passo?
A quimioterapia começa com uma avaliação detalhada para escolher o esquema de medicamentos mais apropriado. O tratamento é realizado em ciclos: aplicações seguidas por intervalos de recuperação. O paciente é monitorado periodicamente para acompanhar a resposta e ajustar as doses caso necessário. Os efeitos colaterais são acompanhados de perto para minimizar desconfortos e garantir a continuidade do tratamento.
Quando iniciar o tratamento do câncer?
O início do tratamento deve ser feito assim que possível após o diagnóstico, especialmente nos casos em que o câncer apresenta risco de progressão rápida. Preferencialmente, após uma avaliação completa da extensão da doença, condições clínicas e objetivos do cuidado. Quanto mais precoce o início, maiores as chances de resultado satisfatório.
Quais os efeitos colaterais mais comuns?
Eles variam conforme o tratamento escolhido. Entre os mais frequentes estão fadiga, queda de cabelo, náuseas, vômitos, alterações na pele, baixa da imunidade e feridas na boca. Efeitos específicos podem surgir conforme o tipo de medicação ou terapia. O acompanhamento humanizado ajuda muito na prevenção e manejo desses sintomas.
Quanto custa tratar câncer no Brasil?
Os custos são bastante variáveis e dependem do tipo de tratamento, duração, necessidade de internações e exames complementares. Alguns procedimentos são disponibilizados pelo SUS, outros podem exigir cobertura de planos de saúde ou gastos particulares, principalmente terapias avançadas como a CAR-T. Um planejamento financeiro costuma ser discutido no início, de forma individualizada, pelas equipes de atendimento.
